Fuma mais um bocado, põe um ar filosófico e pensa uma coisa do género: "A vida é madrasta..."

Dá uma de cobarde e berra "Que venha o whisky duplo e a maconha, que venha uma cama quente e uma noite de sono! Ou acordo bem, ou amanhã tento outra vez."

Faz peito e decide "Esta merda vou levar até ao fim! Alguma coisa há-de mudar."

«Ontem à noite, pus-me a reflectir/
nas coisas da vida, em vez de dormir.» (Clã-Utilidade do Humor)

-E chegaste a alguma conclusão?

«Loucas são as noites, que passo sem dormir.» (Pedro Abrunhosa- Lua)

Quanto pior, maior a possibilidade de MELHORAR.
Só precisas de uns minutos, um par de horas. No máximo 3 dias úteis!

Fuma mais um bocado, não te mates já!

Alta Costura

Gosto quando me dizem: «Essa camisola faz-te gordo!»

Realmente, como diz um velhote costureiro meu amigo, já não se faz boa roupa como antigamente!


[Um beijo e um apalpão a quem hoje foi jantar fora =D]

O Amor Á Camisola

Em jeito de despedida, a foto.
Em jeito de protesto os meus dois dedos médios, que mostrarei ao Excelentissímo Senhor Comendador da Républica Adolfo Roque. E se em dia bom me encontrar, berro um "Vai-te foder!".
De capitalistas e gente pequena trato depois... Ou ignoro. Logo se verá!

Uma vez que o Basquetebol no GICA está em fase terminal, só adianta dizer o banal: EXTREMAMENTE POSITIVO!
Foram 3 anos e tal de treinos, corridas, cestos...
Tantos jogos, viagens, velhotas doidas porque vislumbraram um rabo numa janela da nossa carrinha.
De vitórias, de derrotas e de desgraças.
Desgraças que sabem muito bem, quase tanto como as vitórias, agora que as relembro.
Obrigado pelos abraços suados, pelas palmadas no rabo nas substituições, os murros e os carinhos.

Na foto não estão pessoas, está um grupo.
Que se foi alterando e evoluindo.

A uma equipa, a minha, a outra equipa, à dos outros!
A uma Secção de gente trabalhadora e preocupada!
A Patrocinadores que assistem e apoiam.
Muito Obrigado!

Agora resta o barulho que podem fazer, aos berros que podem dar, aos panfletos que possam distribuir, ás manifs que queiram organizar, AS MOSSAS QUE DEVEM CRIAR NUM CLUBE QUE NUNCA SE APERCEBEU DO VERDADEIRO POTENCIAL DO BASQUETEBOL E DE QUEM O PRATICA.

Passemos a coisas sérias, pá!

«Sexta-feira e não vejo maneira...»

Praça do Peixe, ponho-me no Posto 7.
Sente-se qualquer coisa quente, frente a um retrato de Ernesto Guevara, de lado para a mistura que se apresenta como Entraçadinho.
50 centimos cada, vezes a "leveza" que trouxe na carteira de volta a casa.
Muita gente que nos acena e sorri na rua, gente que já nem reconhecíamos, gente que não nos reconhece.
E gente que não conhecemos, e que não nos conhece mas que têm maconha.
«O MEU MOMENTO FINAL. SEI QUE TENHO UM LUGAR...»
AC DC e cheiro a vinho branco são compatíveis!

Dia a seguir, sol e frio, banho gelado, café quente, promessa quebrada!
"Bom dia. Fala baixo, por favor..."
12.13 Urb Porto - S Bento
Ela beija, eu beijo.
É como tu queres, e eu deixo.
Visita ao Jardim Zoológico: vi um macaco sorridente e uma ovelha com um laçarote na cabeça.
E onde é que eu tinha a cabeça?
A aproximar-me do sorriso do macaco!
E acho que estive na praia... Tenho areia nas Air Force e uma concha no bolso. Com um J desenhado a preto.
Desafiei-te para sexo no elevador.
E em todos os outros sítios que paravam á minha frente a olhar para mim, resultando isso num sonoro:
-«TARADÃO!»
Saí do Paraíso com um bilhete do tamanho de um cartão de crédito e voltei á civilização!

Amanhã volto a lidar com livros, Filosofia, bolas e cestos, horários e rotina.

Bom resto de feriado, sem Monarquia!

Inexplicável. Bom.

Sintonia,
Telepatia,
Comunicação pelo córtex.

I Got A Woman (Não, eu tenho mesmo!)

John Mayer a interpretar não um, mas O Clássico!!
Hoje entro na escola a cantarolar esta...

Solidariedade

Para o pessoal que iniciou o ano lectivo hoje:

Não mudem de escola, não!
Doidos!

Daydreamin'

Lupe Fiasco e a nossa amiga, Jill Scott. "Daydreamin'"

Deram-me o privilégio de tomar conta aqui do estaminé, mas penso se estarei à altura de escrever um texto ao nível destes anteriores que têm feito as delícias a muitas delas? Tento. (Passo já a avisar que os meus pensamentos, dores, sentimentos têm sido praticamente iguais aos do dono deste blog; a probabilidade de sair um texto com tema parecido, ou mesmo repetido, é quase total…)

Em 2004 conheci mal uma pessoa que na altura me pareceu “meia parva”. Não lhe dei grande importância durante uns tempos… Agora, essa pessoa faz parte de mim.
É com ela que sonho (sonho literalmente!) passar todos os dias de uma vida normal. Uma vida do normal quotidiano sem distância nem saudade; como ela diz: "problema para o qual, actualmente, nem o fantástico Gil Grissom encontra solução".

Já passamos por muito. Apesar de tudo, este nosso “sentimento tem ultrapassado a razão”. Sinto-o cada vez mais forte, cada vez mais especial e único. Torno-me repetitiva ao dizer que raramente consigo escrever aquilo que me passa pela cabeça quando penso em ti, visto que já o disse mais que uma vez neste blog, mas não consigo. A única coisa que faço na perfeição é sorrir! Sim, tu dás-me o sorriso perfeito!
Melhor que as palavras são as acções. E como nós sabemos tão bem usar os gestos...

Amo-te.

“Tudo o que eu vi, estou a partilhar contigo e o que não vivi, hei-de inventar contigo”.

Joana, a miúda encaracolada!
(Pseudo-texto, porém “Nada do que é meu e teu é pseudo. Nada…”)

Deito-me no sofá. Televisão ligada, tempo quente, saudades. (sou um gajo muito nostálgico. É estúpido, mas é verdade! Eu tenho sempre saudades de alguém ou de alguma coisa... nos últimos 7 meses não variou muito.)
A miúda encaracolada. Ah! a miúda encaracolada... a demasiados Kilometros. Bem sei que podiam ser mais mas ainda assim são mais, muitos mais do que os que desejo.
Não leio livros, não vou ao cinema, não vejo televisão! Nenhum deles me dá uma banal, mas plausível, explicação para esse facto. O da distância.
O facto em si, as consequências, as acções, reacções... O facto em si, pronto.
Nestes dias de existencialismo dubio acho mesmo cool escrever um texto destes.

Bem, achava há 5 minutos... Agora parece-me A parvoíce em forma de letras. De palavras e frases.
Nem um bom disco serve nestas alturas... Cool Hipnoise não se adaptam, Joy Division cheira-me a tristeza e Black Sabbath soa muito suave.
Vim cá só abrir o hi5, aceitar mais 2 ou 3 miuditas que acham que o Justin Timberlake faz Hip Hop, pôr-me a par das mais recentes "contratações" amorosas dos meus amigos. ...e amigas! E que belas surpresas que nos saem!
Agora que penso nisso vou propôr á malta do Hi5 mudar o nome para Ovo Kinder.

Aproveito a boleia para deixar, no Messenger, umas palavras.
Um "Boa noite." ou "Amanhã jogo de basket ás 17, na Marques!"
Na cabeça tenho sempre um "Amo-te", um "foda-se" e colado num frigorífico imaginário, um post-it (também imaginário) que diz "03/09-20h30- Jogo da Selecção -Eurobasket"

Agora vou adormecer no sofá, como manda a Lei das Férias Que Estão Para Acabar.
Enquanto ponho o olho no Gil Grissom.
Eu não vejo televisão e ele não tem a explicação para aquilo da saudade.
Mas ainda vai resolvendo uns mistérios manhosos...
Homem valente! ...o Gil Grissom.

Paredes de Coura Rendida A Eugene Hutz

Fim do concerto dos Gogol Bordello.
Pessoalmente, o melhor do festival.

12, 13, 14, 15 de Agosto:

Paredes de Coura.

Eu vou estar lá. Cortesia do "Dániél mai novo".

Até Domingo.

(Façamos figas para que os finos não sejam a 1,50€ à imagem do Sudoeste).

Uma coisa que me incomoda...

...é aquela coisa das lanternas no CSI. Em Vegas, para ser mais especifíco.

É mania não é? Há um belo casarão, bonita fachada, por dentro todo apetrechado. Aquilo não tem lâmpadas??
É que até lá o corpo assassinado no escuro, sim senhor, mas... Porra! será que não se pode dar um toquezinho no interruptor?
OK, OK! Aqueles focos pequenitos dão outro toque á coisa. É outra coolness, tenho que concordar, mas é um bocado estupido andar de um lado para o outro a mexer em caixotes do lixo, a analisar fibras nas pontas dos sapatos, gavetas e listas de compras ao penduro num qualquer frigorifico e o raio do foco sempre atrás.

Lá que enerva, isso enerva!

Um Outro Algarve

Esta época do ano, chateia-me um bocado. Isto das férias e não sei quê...
E o que mais me irrita é:
«-Então vais até aos Algarves, não?
-Não... Este ano vou ficar por aqui.
-Nessa pasmaceira? É pá, deixa de ser burro!»

Em primeiro lugar, é uma honra ser burro hoje em dia, uma vez que eles estão em extinção e os velhotes que os possuem sentem pena dos animais e já não lhes põem pesadas cargas ás costas. Resultado, mais tempo para dormir.

O Porquê de não ir para o Algarve é simples: acho extremamente chato 5 horas de carro, centenas de quilómetros percorridos só com o pretexto de ir para a praia.
Ok, a praia é bom e tal. O solzinho a bater-nos na tromba, descansar o costado na areia, é giro sim senhor. Mas não é nada por aí além!! Quero lá saber se a água é 5º mais quentinha ou se a areia é mais fina.
E ir com os pais, fazer-lhes companhia, engordar o espirito de família, partilhar as recentes experiências, conviver. Pois é, gosto muito, mas quando nos embebadamos á noite, quem é que nos tráz a casa sem levantar muitas ondas??
E até pode ficar perto, a casa dos locais de diversão nocturna, mas é um sítio em que passamos pouco tempo, há sempre a possibilidade de nos perdermos. O que fazer nessa situação? Obrigar as pernas andarem até vermos a placa da Rua cujo nome se parece com a da nossa ou sentar o rabo num passeio e esperar que o pai passe por ali de manhã quando estiver a ir para a praia?
Olhem que as calçadas são desconfortáveis para uma noite inteira...

É por estas e por outras que eu prefiro ficar por casa.
É uma pasmaceira? Seja! Mas eu gosto assim.

Nada me custou mais nos últimos tempos do que hoje, num comboio, atirar o braço para cima do banco ao meu lado e perceber que não estava lá ninguém, que não estavas lá tu.
Penso nisso... e sorrio.
Mas quase que choro.
Parece que o Verão decidiu, finalmente, trazer o calor e eu pude-o aproveitar contigo. Á beira do rio, numa praça cheia de velhotas em excursão, numa esplanada, num concerto... Com um beijo, um pouco de água, um beijo, uma cerveja gelada, um beijo, um sorriso e mais um beijo enquanto o Jay beijava o Pac Man lá em cima.
Sempre sem renegar o cheiro a côco.
O característico cheiro a côco.
Não importa que os planos não corram como previsto. Conseguimos sempre compensar e sentirmo-nos compensados.
Acho que não preciso de dizer a palavra, e acho que não preciso de a ouvir se a fizeres sentir. E como o fazes tão bem...
Estava a sufocar no comboio. Mas veio-me uma lufada de ar, assim que te vi encostada á janela. A sorrir...

Aqui, não tenho mais nada a dizer-te. Digo-te tudo ao ouvido daqui a mais ou menos 30 dias.

A Dor de Verdade Lá Para as 4 da Manhã

Acho saboroso o contraste entre o Rapper e os «verdadeiros arquitectos da música brasileira».

Quero-te Bem

Gostando ou não gostando do que se ouve, a verdade é que não podemos negar a universalidade, a união que a música provoca.
Não podes negar… Sente-o só. Sente o poder da música, adicionado á chuva que cai lá fora, às letras que fluem para mais alguém ver, para mais alguém adicionar as pingas de água e para juntar mais letras às letras já postas e que são as respostas para o que precisas…

Os gostos e estereótipos perdem-se quando se está unido por uma causa, e aquela música, aquele som, que normalmente não aprecias pode tornar-se numa boa razão para estar e comemorar entre amigos, estabelecer laços por uma boa razão. Podes não gostar de rock, podes não gostar de Pop, mas não negas a melodia da amizade, essa não conhece gostos, essa não tem classe, apenas ouves e reproduzes, espalhas e cativas…

Alheia-te á guitarra, ao som forte da bateria, atenta nas palavras… Imagina-te no texto do rapaz louro, onde és o Homem que vendeu o Mundo, ou então segues nas palavras boémias do Sérgio ou junta-te á capacidade viril de chamamento da revolução do Valete… ou sobrevives simples, á Procura da Batida Perfeita como o Marcelo.
Um texto vivo, impermeável às investidas do ouvinte que recorta um verso para gritar ao círculo de amigos o estado de espírito na hora, o ideal para o futuro ou o “amo-te” do presente.

A música faz-te ser. Dá-te motivos para o ser. Para ser o quê? Para seres tu, para seres alguém, para seres original, para seres inspirado, para seres controverso, para seres parvo, para seres o caralho que te foda. Para seres.

Uma vez alguém disse. “Podem tirar-me tudo, mas nunca me hão-de tirar a liberdade de pensar” – A música atrai liberdade, a música é liberdade, nenhum opressor consegue impedir a criação de uma melodia na mente de quem quer que seja. Por muito escassa que seja, um simples assobio é a nota de liberdade, até da indignação. Quantos não vivem a cantar, quantos não cantam para viver? Percorremos uma vida que tem como companheira uma banda sonora…

Perde-te entre as discografias, estuda as mensagens, e se por acaso te deparares com a voz arranhada, dum então rapaz gasolineiro, presta atenção: “Trouble souls unite, we got ourselves tonight”

Nem sempre são versos, é Poesia.
«Porquê perder tempo quando só tu é que me atrais?» É hora de “musicar as minhas mudanças.”

Luís E Vítor (noites de glória…)

Encosta-te a Mim

Jorge Palma... dispensa comentários.



«Faz de mim o teu Herói. Não quero adormecer»
(Simples, não é?)

# 1 Duetos

[Duetos vai ser um espaço que vai dar "tempo de antena" a alguns dos meus amigos, dando-lhes assim a oportunidade de escrever o que bem lhes apetecer neste blog]

Desabafos de MotorVision:

Oh Deus meu porque sois tão severo? Será pecado meu cascar tanto no Antero?
Pobre e desgraçada vida a minha isenta de diversão e folia, será que deva ir à cona à minha Tia?
Oh senhor Prior que faço agora? Não é que minha filha em vez de genro me arranjou nora?
Assim não consigo viver, passei uma vida sem nunca uma coninha ver!
Ai, ai Jesus que minha mãe não chega, vou já telefonar a meu pai dizendo como ela é pêga!

O Chocolate e a Bia

Antes dos espanhóis chegarem ás Américas, os Astecas já comiam chocolate. Bia,a nossa heroína, já nesse altura era convidada para comer luxuosos pratos de javali recheado com chocolate.
Consta que Colombo foi o primeiro europeu a provar chocolate... E a Bia foi a 1ª europeia...

O chocolate é extremamente popular no mundo inteiro.
A Bia é extremamente popular em Águeda.

O Chocolate tem várias formas e pode ser confeccionado de várias maneira. Pode ser chocolate branco, chocolate negro, meio amargo, amargo, com ou sem recheio. Há quem acrescente amêndos ou avelãs.
(E a doida da Bia adora avelãs no bolo de chocolate do Luís.)

«O chocolate é um alimento muito nutritivo. Contém proteínas, gorduras, cálcio, magnésio, ferro, zinco, caroteno, vitaminas E, B1, B2, B3, B6, B12 e C. Estudos recentes sugerem a possibilidade de o consumo moderado de chocolate preto e amargo trazer benefícios para a saúde humana, nomeadamente devido à presença de ácido gálico e epicatecina, flavonóides com função cardioprotectora. Sabe-se que o cacau tem propriedades antioxidantes. O chocolate constitui ainda um estimulante devido à teobromina, embora de fraca capacidade. O chocolate também possui endorfina»
A Bia adora chocolate e não quer saber do seu valor nutritivo.

A teobromina encontrada no chocolate, em certas quantidades, é venenosa para animais como gatos, cães, cavalos papagaios e hamsters.
A Bia adora teobromina, e o melhor é que não lhe faz mal nenhum.

Segundo a respeitada Wikipédia, «Dar uma caixa de bombons pode significar: "feliz aniversário", "boa viagem", "desculpe-me", "saúde" ou "estou apaixonado por você".»
O Luís vai dar oferecer um bolo inteirinho á Bia.

Domingo é Coisa Sério

Detesto almoços de família. Meu Deus... o que se pode passar a uma mesa num pacato Domingo.
O Live Earth acabou há coisa de horas. Só podia ser esse o tema que é o início dum longo período de almoço:
-Luís, viste os concertos ontem?
-Ia acompanhando...
É engraçado como uma simples pergunta nos leva a outras questões e temas como sacos de plástico. Aqueles sacos dos supermercados.
Depois os sacos levam-nos ao petróleo, o petróleo leva-nos ás aves em extinção, as aves em extinção dão asas ao tempo incerto.
E no meio disto tudo, percebo que só íamos nas entradas, o belo do rissól, o belo do croquete.
No entanto fico extremamente feliz por ver que estou rodeado de pessoas cheias de cultura e conhecimento.
Mas fico ainda mais feliz por o almoço decorrer sem conversas de maior! Isso sim é tema! (que ironia...)
Há sempre aquela altura em que alguém repara em nós. Em mim. Comentários do género:
-Epá, esse cabelo... Precisas de dinheiro para o cortar?
ou ainda:
-Ui! Essa barba não se faz? Barba não, projecto de...!
'Tão a ver aquela expressão facial que consistem em sobrancelhas carregadas, nariz torcido e lábios de lado num tom de "Ó que catano..."? Eu tinha tendência em ficar assim, agora acho melhor sorrir e mandar o bitaite:
-"Isto com a idade passa."
Além de me dar um ar de responsabilidade enorme, deixa-os na esperança que eu mude a minha maneira de ser porque no "tempo deles, ninguém andava assim".
Deixem-me concluir que adoro os Domingos, principalmente por caussa de tudo o que se diz. Ou seja, bitaites!
Do género: «Isto é culpa de quem manda! Só gatunage', só, só só..."

Haaa belos Domingos! Vou começar a grava-los, para mais tarde recordar...
(isto dito num suspiro e com um sorriso, sinceramente, fica a matar!)



Um beijinho a quem não precisa de referências para me ser uma referência.

As horas já vão altas...

...mas lembrei-me, ao ver o concerto de Carlos do Carmos, desta música.
Esta versão de «Estrela da Tarde» de Carlos do Carmo é ao vivo. Pessoalmente, penso que a versão original, de estúdio portanto, tem uma maior magia e um outro poder. Mas parece-me que já dá para ter uma noção...



Sinto-me mesmo bem. Descobri que férias não é liberdade total, mas sim ausência de preocupações maiores.

Eu já estou farto de ver misérias, passemos a coisas sérias
Agarra-te mais ás matérias, cortas vocais e artérias
Eu gasto a guita nas (...), a vida não tem melhoras
Acordas e quando encaras as horas, páras e corres
As caras que tu decoras, comparas com as que moras,
Demoras a analisá-las mas falas que só ignoras,
Desde o teu ponto de vista, da abundância ao cumprimento
É bom que exista uma certa distância como o comprimento
Tu só procuras glória (...)
Eu não dou atenção a histórias com contextos vazios,
Muito menos a memórias que já sofreram desvios
Devido á hibernação e andarem a ver passar navios
(...)
Não duvides que aqui nunca te dão ouvidos, otário
Eu faço parte dum grupo produtário.
Não se pode dizer que tu és patrão, muito pelo contrário
És trapalhão e é só lenga-lenga no teu calendário,
Só esquemas desnecessários, porque muitos fazem-se de vítimas
E aproveitam-se dos seus problemas domiciliários
(...)
Mas eu penso quando escrevo e sei que devo ter a benção
Ainda me atrevo a vos ouvir, embora vocês não convençam
(...)
Penso que se partilhasse contigo, eu não dava um passo.

Regula - Passemos A Coisas Sérias (conta com a participação de XEG)
Do álbum «Tira-Teimas»

Esta é um excerto da letra da música que dá o mote para este blog.
Obrigado a quem deu o empurrãozinho para começar um novo estaminé, depois dos MHIG.