sexta-feira, 18 de abril de 2008

Verdades doem como palmadas nesse rabiosque

("Lá para os 30 eu farei parte dos AA!")

É na facilidade de aceitação da verdade que está a base para a evolução.
Talvez não seja facilidade! ...por não trazer felicidade.
Morto outra vez...

É na preferência p'la verdade que se esconde o monte de coragem. Os olhos abertos e conscientes tornam-te numa mente Kamikaze.
Tens que crescer. Mesmo que não queiras, largues palavras brejeiras, palavra d'honra que isso acaba por acontecer.
1 metro e 80 depois, ostentas pois, a capacidade de escolha entre ser bom ou do melhor.
Rebenta a bolha!, ser do mau ou do pior.
É uma questão de caracter. Caraças!, ter. Caraças!, não ter.
Depende da música que ouves: se tem uma mensagem, se é um ritmo selvagem.
Depende das influências que tens: Ary dos Santos, se cresceste sem pai ou mãe.

Ó mente vazia, de que valia pôr-te ideias alternativas lá para dentro todos os dias? Mostrar coisas novas, onde se inova, se isso, por fim, só te estorva?
De que adianta tornar-te espiritual e fazer-te sair da toca, com recurso à vodka e à coca?

Voltavas ao mesmo ofício, mesmo sítio.
Fugias de mim, fazendo uma graça. E nessa viagem de graça (digo, sem esforço e trabalho), a mentira te abraça.
...mas que caralho...

Que mal... fiz... eu?
Fiz eu a Deus? Adeus, deixei-o na mão!, durante a Sagrada Comunhão, anunciava-me a paz ali, e ali atrás disparava-se mais um canhão. E um torpedo. (22 mil kms de distância, um padre sem medo.)
E um Skin assassinava um coreano do Sul, que tinha estrangulado um do Norte, que já tinha pontapeado um americano, que alvejou um iraquiano... e um vietnamita.

E de repente, eu, porque o americano matou mais um que os restantes, já sou Anti!!
Anti-americanismo, anti-Bush, anti-colonialismo...
Antis e dispois:

Somos frascos de compota. Cheios de etiquetas.
E aqui o coitadinho sou eu, que não etiqueto não ninguém!



"O que interessa de onde vim? Estou mesmo aqui!"
*Elucidei-te, pequena?

quinta-feira, 27 de março de 2008

#1 Pensadores| J. Costa

Nesta santa terriola a que lhe é chamado o nome de Águeda, por vezes deparamo-nos em situações bastante incómodas. Uma dela, que por acaso, é a que me revolta mais, é o facto de existirem gangs de pseudo -Hulks que pensam que metem medo a toda a gente!

Aparecem aos molhos como os nabos e os grelos, juntinhos como namorados, de isqueiro na mão e cigarro na orelha, e pensam que isso lhes dá o poder necessário para serem uns verdadeiros Kings de Águeda! Sempre que passo por eles reparo que usam como pontos de referência os filmes de pancada e as músicas (??) de House! Mas pelo menos, nos filmes de porrada vêm-se gajos armados, com cara de mau e fortes fisicamente e não gajos de metro e meio com 30 kilos que usam camisolas tão justas que mal cabe uma pontimola lá dentro, e com os phones fora dos ouvidos com música House aos berros!

Não era bem mais fácil andar com sapatilhas aos quadrados e com a música desligada? Não era mais fácil entrar na moda de todos aqueles seres embasbacados que dominam as gajas com um casaco da Pepe Jeans? Era bem mais fácil! E livravam-se seguramente de um “vai pró caralho”por parte de grande parte da população juvenil do nosso tempo!

É de louvar as suas grandes capacidades vocais, que os ajudam a dizer com entoação um clássico”lá fora fodo-te” e as suas capacidades de omissão, ao mesmo tempo:
-”Vou ter uma carrada de namorados comigo para te dar no focinho!”.

terça-feira, 18 de março de 2008

#3 Duetos Ft Bia - O Homem de Ferro

Quem é o Homem de Ferro? Existiram Homens de Ferro??

Sim, existiu pelo menos um Homem de Ferro, que eu vi-o na Quermesse da festa de Assequins! Era zarolho, para aí com um 1 metro e 94. Era operário na fábrica da Vista Alegre. É facilmente confundido com um senegalês, da cinta para baixo.O Homem de Ferro era um gajo chateado com a vida. E era um bocado chato, a andar fazia um barulho do catano com as ancas.


O Homem de Ferro era um monstro de tão feio que era, daí, quando nasceu lhe terem tapado a cara com ferros que mais tarde se colaram ao corpo e nunca mais sairam! (Era tanto o nojo àquele rosto e corpo que o tiveram que tapar!) A sua pele parecia o caule de uma rosa de tanta espinha que tinha, a sua cor variava entre o preto e o vermelho, os seus olhos eram amarelos de tanta remela que possuiam, o seu nariz parecia uma batata de tão defeituoso que era.

Isto, durante a idade de criança. Na sua infância o Homem De Ferro, aliás, O Menino de Ferro, era um puto completamente
normal. Só não podia jogar futebol à chuva, se não ficava cheio de ferrugem na careca. E como é que ele tomava banho?,
perguntam vocês. Não tomava! Com uma esponja e sabão azul Pato lavava-se por baixo e nas axilas.
...
Que é que tem? Que mal tem?Que eu saiba o ferro não transpira, logo não cheira mal. E consequentemente não precisa de tomar banho.


O Menino de Ferro era um porco! Como não tomava banho, não se importava em chapinhar em toda a merdice que encontrava no chão! Assim, todos os dias era mais um pedaço de porcaria que se lhe entranhava na armadura.
Contudo, com todos os seus defeitos, o Menino de Ferro era um menino feliz! Não tinha problemas em mostrar-se aos outros, não sofria com o que dele comentavam. Apenas era ele, sem vergonha nem preconceito.

Também, com uma pila de ferro quem é que precisava de ter vergonha?Na adolescência ter a tromba coberta de ferro era uma vantagem. Não lhe crescia barba, nem cabelo. Não tinha que ouvir os pais a dizerem-lhe "Vai-me cortar esse cabelo, Bernardo Ferro!" ou "Desfaz-me essa barba, pareces um cigano!".
Outra vantagem de ser uma panela ambulante, era na porrada! Nos conflitos que se geravam na escola. Um bem assente no trombil dos mais gordos e terríveis lá da escola, deixava-os Knock Out, em poucos segundos.
O Homem de Ferro sempre teve boas notas. Mas num colégio de freiras e com uma pila de ferro, a dificuldade só estava em passar no detector de metais.

(Espera lá...! Acho que o meu companheiro de escrita se acaba de identificar com o pobre coitado do Menino de Ferro! E ainda
por cima acabou por gozar com a minha futura profissão na sua ultima citação! Por isso vamos lá deixar de escrever sobre o
Homem de Ferro e vamos chamá-lo de... Lulú (Visto que o meu querido Luisinho se acha parecido com ele!)!

-Shhh!! Vamos é acabar isto.)

O Homem de Ferro perdeu um olho enquanto jogava ténis com meteoritos. Há quem diga que foi à lambada com
Rasputin, naquilo a que se pode chamar de "uma luta sem peso e medida" !

E do IRON MAN, é o que se sabe.

Luís e
Bia

domingo, 17 de fevereiro de 2008

(O Mocho) Qual mito urbano?

O Mocho consegue carregar 102 cachorros em cada braço.

O Mocho não repete os pedidos dos clientes. Ele recita Poesia.

O Mocho tem tanto trabalho que não dorme há 17 anos.

O Mocho organiza os ingredientes por ordem alfabética. E o Mocho não sabe ler nem o abecedário.

O Mocho não impede brigas. Apenas não quer barulho.

O Mocho decidiu q as Salsichas Alemãs deviam vir da Alemanha porque não sabe francês.

O Mocho vai buscar salsichas com as próprias mãos à Alemanha em 2 dias. Ao pé coxinho.

O Mocho não cozinha chineses por maldade. Os chineses é que pediam para serem metidos na
salsicheira.

O Mocho não fecha. Uma vez o Mocho espirrou ao pé da porta de entrada e constipou as
dobradiças.

O Mocho não paga impostos. O Fisco foge dele.

O Mocho não boceja. Quer é berrar, mas tem pena dos clientes e arrepende-se.

O Mocho não pede dinheiro pela comida. Pagam-lha de livre vontade.

O Mocho não tem medo da ASAE. As facas estão bem afiadas e a arca frigorifica é espaçosa.

O Mocho não é casado. A Igreja Católica é que achou que era boa publicidade e criou essa
mentira.

O Mocho não mastiga a comida. Chama-lhe nomes.

O Mocho não tem cérebro. Tem um chip ultra moderno e o motor dum Boieng.

sábado, 2 de fevereiro de 2008

#2 Duetos. Ft Marquites

Hoje passei um dia muitíssimo interessante, por entre o abrir buracos e acartar postes de cimento (COQUE’LUXE diga-se de passagem), decidi alapar-me em frente ao PC e passear a vista por uns quantos blogs, e acreditem que fiquei deveras escandalizado. Qual não é o meu espanto quando vejo blogs onde um qualquer Zé Ninguém com filosofias que remontam à idade da pedra acalenta juízos dignos de levar umas valentes lambadas na fuça. Para esses digo apenas, "Opa é verdade que um blog tem como principal objectivo a publicação de textos, mas não é uma coisa qualquer pá…por amor de deus!!!"

Apercebo-me agora da ironia de expor este texto num blog.

...mas este é uma coisa digna! E para os restantes bloggers fica a seguinte dica: visitem esta pagina com frequência. Estou certo de que vos ajudará. E muito!

Marquites

[Nota do dono do blog: Posso garantir que aquilo deste blog ser uma coisa digna e que vos pode ser útil é, desde já, mentira e que Marquites não foi violentado, mal-tratado, chanteageado ou ameaçado em troca de tais palavras.
Nota nº2 do dono do blog: Quando Marquites escreve que outros blogs, onde Zés Ninguém filosofam e apresentam teorias tontas não está a referir-se ao Barba de Milho nem nada. A sério.]

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Durma!

Sabes como funcionam as ideias soltas, não sabes?
E sabes o que acontece quando bloquamos?
Pois... Foi isso que acabou de acontecer.
Escrever contra/sobre um "bloqueio inspiro/mental" é das coisas mais frustrantes que acontecem quando temos uma caneta entre o polegar e o indicador, bem apoiada no dedo médio.
Frustrante termos a certeza que ainda há 5 minutos tínhamos uma boa ideia.
Que agora está escondida.
Abafada. Abafada por esta música de dança irritante que sai das colunas, a menos de um metro do meu ouvido!
E os pés, frios, agora também incomodam!
Até amanhã ter aulas até às 6 da tarde me está a fazer espécie!
Tudo menos o que importa.
Tudo, menos conseguir reproduzir as ideias de há pouco para o papel.
Pensar em Reggae, em Soul, em Funk...
Pensar no tempo.
Pensar em sexo.
Pensar no futuro.
TUDO, menos as banais palavras que disse, "inconsciente", há coisa de minutos e que iam dar um texto que me faria passar por um "puto-sensível-adulto". É sabido que um "puto-sensível-adulto" tem as miúdas que quer, quando quer.
(Parei e olhei para a caneta. "Levezinha. Escreve bem. Firme. Letras bem pretas e consistentes"- pensei.)
(Agora pensei que tenho sido, e sou, um niquinho de nada parvo, também.)
(Estou a pensar em como gosto de alguém que me inspira (se bem que hoje, não seja dos melhores dias para me armar em esperto e dizer isto) e me faz escrever.)

Meia noite e quarenta e um.
Vou calçar mais um par de peúgas.
Virar-me de pança para o ar, puxar os lençóis.
Dizer "sou mesmo altamente!" .
Dizer "sou mesmo bonito." .
Dizer "Cada dia que passa, mais engraçado. Eu...".
Dizer "Quem me dera ter-te aqui, ao alcançe de um abraço.".
Tenho que apagar a luz.
E no escuro rimar com o Guru, a fazer breaks com o Premier.
Boa noite, Vida!

sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Fuma mais um bocado, põe um ar filosófico e pensa uma coisa do género: "A vida é madrasta..."

Dá uma de cobarde e berra "Que venha o whisky duplo e a maconha, que venha uma cama quente e uma noite de sono! Ou acordo bem, ou amanhã tento outra vez."

Faz peito e decide "Esta merda vou levar até ao fim! Alguma coisa há-de mudar."

«Ontem à noite, pus-me a reflectir/
nas coisas da vida, em vez de dormir.» (Clã-Utilidade do Humor)


-E chegaste a alguma conclusão?

«Loucas são as noites, que passo sem dormir.» (Pedro Abrunhosa- Lua)

Quanto pior, maior a possibilidade de MELHORAR.
Só precisas de uns minutos, um par de horas. No máximo 3 dias úteis!

Fuma mais um bocado, não te mates já!

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Alta Costura

Gosto quando me dizem: «Essa camisola faz-te gordo!»

Realmente, como diz um velhote costureiro meu amigo, já não se faz boa roupa como antigamente!


[Um beijo e um apalpão a quem hoje foi jantar fora =D]

sábado, 13 de outubro de 2007

O Amor Á Camisola



Em jeito de despedida, a foto.
Em jeito de protesto os meus dois dedos médios, que mostrarei ao Excelentissímo Senhor Comendador da Républica Adolfo Roque. E se em dia bom me encontrar, berro um "Vai-te foder!".
De capitalistas e gente pequena trato depois... Ou ignoro. Logo se verá!

Uma vez que o Basquetebol no GICA está em fase terminal, só adianta dizer o banal: EXTREMAMENTE POSITIVO!
Foram 3 anos e tal de treinos, corridas, cestos...
Tantos jogos, viagens, velhotas doidas porque vislumbraram um rabo numa janela da nossa carrinha.
De vitórias, de derrotas e de desgraças.
Desgraças que sabem muito bem, quase tanto como as vitórias, agora que as relembro.
Obrigado pelos abraços suados, pelas palmadas no rabo nas substituições, os murros e os carinhos.

Na foto não estão pessoas, está um grupo.
Que se foi alterando e evoluindo.

A uma equipa, a minha, a outra equipa, à dos outros!
A uma Secção de gente trabalhadora e preocupada!
A Patrocinadores que assistem e apoiam.
Muito Obrigado!

Agora resta o barulho que podem fazer, aos berros que podem dar, aos panfletos que possam distribuir, ás manifs que queiram organizar, AS MOSSAS QUE DEVEM CRIAR NUM CLUBE QUE NUNCA SE APERCEBEU DO VERDADEIRO POTENCIAL DO BASQUETEBOL E DE QUEM O PRATICA.

Passemos a coisas sérias, pá!

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

«Sexta-feira e não vejo maneira...»

Praça do Peixe, ponho-me no Posto 7.
Sente-se qualquer coisa quente, frente a um retrato de Ernesto Guevara, de lado para a mistura que se apresenta como Entraçadinho.
50 centimos cada, vezes a "leveza" que trouxe na carteira de volta a casa.
Muita gente que nos acena e sorri na rua, gente que já nem reconhecíamos, gente que não nos reconhece.
E gente que não conhecemos, e que não nos conhece mas que têm maconha.
«O MEU MOMENTO FINAL. SEI QUE TENHO UM LUGAR...»
AC DC e cheiro a vinho branco são compatíveis!

Dia a seguir, sol e frio, banho gelado, café quente, promessa quebrada!
"Bom dia. Fala baixo, por favor..."
12.13 Urb Porto - S Bento
Ela beija, eu beijo.
É como tu queres, e eu deixo.
Visita ao Jardim Zoológico: vi um macaco sorridente e uma ovelha com um laçarote na cabeça.
E onde é que eu tinha a cabeça?
A aproximar-me do sorriso do macaco!
E acho que estive na praia... Tenho areia nas Air Force e uma concha no bolso. Com um J desenhado a preto.
Desafiei-te para sexo no elevador.
E em todos os outros sítios que paravam á minha frente a olhar para mim, resultando isso num sonoro:
-«TARADÃO!»
Saí do Paraíso com um bilhete do tamanho de um cartão de crédito e voltei á civilização!

Amanhã volto a lidar com livros, Filosofia, bolas e cestos, horários e rotina.

Bom resto de feriado, sem Monarquia!